sábado, 22 de agosto de 2015

Cientistas alemães encontram raras pegadas de dinossauro em pedreira

Marcas podem ter cerca de 145 milhões de anos; veja vídeo.
Cientista atribui a saurópodes, dinossauros de 30 toneladas.

Da Reuters
Imagem para o resultado de notícias

Cientistas alemães descobriram uma rara longa trilha de pegadas feitas por um dinossauro de 30 toneladas, em escavações realizadas em uma pedreira abandonada na Baixa Saxônia, uma marca que pode ter cerca de 145 milhões de anos."É muito incomum o tamanho dessa trilha e o bom estado em que está", disse o líder da escavação, Benjamin Englich, à Reuters no local, referindo-se a 90 pegadas ininterruptas que se espalham por 50 metros. Seu diâmetro era de 1,2 metro.Englich e sua equipe descobriram as pegadas nessa região do centro da Alemanha enquanto escavavam uma pedreira na cidade de Rehburg-Loccum, perto da Hanover, na quarta-feira.Ele disse que as marcas, parecidas com as de elefantes, foram feitas em algum momento entre 135 milhões e 145 milhões de anos atrás por um saurópodes, classe de dinossauros pesados com longos pescoços e caudas."Nós não temos um esqueleto completo para um dinossauro deste tamanho durante esse período de tempo", disse Englich. "Isso significa uma espécie dessa era que não havíamos visto antes."

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Hora Dino

Agora o blog tem essa novidade sempre que aparece uma pergunta de dinossauro você responde comentando!


Que dino é esse?





resposta domingo

resposta:velociraptor

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

o que acha?

Deus


Ciência

                                                       quem está certo???

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Dinossauros como o T-Rex tinham tipo único de dente serrilhado

Estudo detalhe estrutura serrilhada única que permitia mastigar presas.
Pesquisa envolveu oito espécies e revelou complexa dentição.


Criança olha dentro de crânio de Tiranossauro Rex no Egidio Feruglio Museum, na Argentina, em foto de 2014 (Foto: Maxi Jonas/Reuters)Criança olha dentro de crânio de Tiranossauro Rex no Egidio Feruglio Museum, na Argentina, em foto de 2014 (Foto: Maxi Jonas/Reuters)
Se você quer saber o segredo por trás do sucesso do Tiranossauro Rex e seus primos dinossauros carnívoros, não precisa ir além dos dentes.
Cientistas apresentaram nesta terça-feira (28) uma análise abrangente dos dentes do grupo de dinossauros carnívoros chamados de terópodas, detalhando a estrutura serrilhada única que lhes permitia mastigar bem a carne e ossos de grandes presas.
O grupo dos terópodas inclui os maiores predadores terrestres da história do planeta. Eles apareceram pela primeira vez cerca de 200 milhões de anos atrás e foram os dominantes comedores de carne terrestres até o fim da era dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás.
O estudo, que envolveu oito espécies de terópodas, revelou sua complexa dentição, previamente desconhecida. Os tecidos dentais internos eram dispostos de uma forma que reforçava a sua força e prolongava a vida dos dentes, serrilhados como facas para facilitar o desmembramento de outros dinossauros.
A paleontóloga Kirstin Brink, do campus de Mississauga, da Universidade de Toronto, explicou que a evidência fóssil mostrou que os dentes do T. Rex poderiam esmagar ossos. Dentes dessa espécie foram encontrados mesclados aos ossos de suas presas, e pedaços de ossos aparecem em seus excrementos fossilizados.
"As serrilhas era mais eficazes para cortar a carne e abocanhá-la enquanto esgarçava um pedaço de carne", disse Brink.
Os pesquisadores analisaram pedaços de fósseis de dentes usando um microscópio poderoso e um dispositivo sofisticado que revelou propriedades químicas do dente. Os dentes de tiranossauros e carcarodontossauros tinham até 23 centímetros de comprimento.
13/08/2015 07h52 -
Geoparque de dinossauros em MS pode ser o 2º reconhecido no Brasil
Certificação depende da Rede Mundial de Geoparques da Unesco.
Área no Ceará é a única homologada no Brasil.


Pegadas de dinossauros no geossítio de Nioaque estão entre os destaques do geoparque (Foto: Geopark Bodoquena Pantanal/Arquivo)

O Geopark Bodoquena Pantanal, que engloba 13 municípios de Mato Grosso do Sul, onde em um deles foram encontrados rastros de dinossauros, pode ser o segundo do Brasil a receber o aval da Rede Mundial de Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O único do país homologado é o Geopark Araripe, no Ceará, criado em 2006.

A área sul-mato-grossense vai se candidatar pela segunda vez para receber a homologação. Segundo o coordenador do geoparque, Afrânio Soriano, a candidatura será registrada em 2016 e o resultado só deve sair em 2017.













Rastros de dinossauros ficam à beira do Rio
Nioaque (Foto: Divulgação/SPU-MS)

Soriano informou ao G1 que os documentos para o dossiê já estão sendo reunidos e serão apresentados à Rede que, em seguida, irá enviar técnicos para analisar a área. O selo de certificação permite que o Geopark seja incluído no mapa internacional da Rede e amplia a divulgação à nivel mundial.
A primeira tentativa de homologação foi em 2011. Caso fosse certificado na época, o Geopark Bodoquena Pantanal seria o maior do planeta em extensão territorial, segundo o diretor executivo do geoparque, Marcelo Augusto Turine.
Soriano analisa a primeira candidatura como sendo equivocada. "Foi um equívoco na época porque era só uma ideia. Agora estamos trabalhando e temos muito mais para reunir no dossiê. Geoparque está ligado ao conceito de patrimônio geológico e as pessoas precisam vivenciar esse valor geológico. Geoparque só existe por causa das pessoas. A gente quer o selo e vamos trabalhar por ele", destacou Soriano.
De acordo com Turine, embora sejam 13 cidades dentro do perímetro do geoparque, apenas seis serão incluídas no dossiê que requere o selo. Para as outras serão feitas novos dossiês posteriormente, uma vez que essa foi a recomendação da Rede.
Apoio
O projeto é mantido atualmente por pesquisas desenvolvidas por Soriano, formado em biologia e geografia, e recebe apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect) e da Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei). Ele disse que o geopaque ainda precisa ser institucionalizado e, embora receba apoio do governo do estado, ainda faltam parceiros que financiem e invistam no projeto.
Projeto
O Geopark Bodoquena Pantanal foi criado pelo governo estadual em 2009 por meio de um decreto e é o único do país reconhecido oficialmente pelo estado onde está localizado, segundo Soriano.

Até o momento são 47 geossítios incluídos em um perímetro de 39 mil quilômetros quadrados, mas o número pode aumentar. Os sítios são protegidos e, mesmo em áreas privadas, não podem ser alterados, segundo o Geopark.
Entre os destinos abertos para visitação estão o Buraco das Araras, em Jardim; Grutas do Lago Azul e de São Miguel, em Bonito; e o fóssil da Corumbela, em Corumbá. Dos seis núcleos do geoparque distribuídos nos municípios dentro da área, apenas o núcleo de Nioaque funciona e a previsão é de que todos estejam em atividade até o final de 2016.
Cada núcleo é reponsável por integrar a comunidade onde estão localizados e ressaltar os valores geológicos, além de pesquisar as regiões a procura de novos sítios e proteger os que já existem. Eles também funcionam como centro de conhecimento da ciência nesses locais.


Gruta em Bonito abriga fósseis de preguiça gigante e tigre dentes-de-sabre (Foto: Anderson Viegas/G1 MS)

domingo, 9 de agosto de 2015

Cientistas descobrem na China o maior dinossauro com asas do mundo
Primo do velociraptor, aquele dos filmes de 'Jurassic Park', o 'Zhenyuanlong suni' viveu há 125 milhões de anos e era coberto por plumas coloridas
20/07/2015 às 19:33



As penas do novo dinossauro provavelmente funcionavam com propósitos sexuais, para atrair os pares para o acasalamento(Chuang Zhao/Divulgação)
Paleontologistas que trabalhavam na China descobriram o fóssil do maior dinossauro com asas do mundo. O Zhenyuanlong suni viveu há 125 milhões de anos e é um "primo" do velociraptor, famoso por ser um dos principais dinossauros nas histórias dos filmes Jurassic Park e Jurassic World. Seu corpo, com aproximadamente dois metros de comprimento, era coberto de plumas coloridas - assim como os últimos estudos científicos demonstram ser o velociraptor.
Os fósseis do novo dinossauro foram encontrados durante uma expedição na parte ocidental da província de Liaoning, nordeste chinês, região rica em vestígios de dinossauros com penas. O estudo com a descrição completa da nova espécie foi publicado no periódico Scientific Reports.

Segundo os cientistas, as asas do predador não eram usadas para voo por serem muito curtas. Provavelmente funcionavam para propósitos sexuais, pois as cores das penas deveriam atrair os pares (como os pavões de hoje usam sua bela cauda).
Um dos autores do estudo, Junchang Lu, do Instituto de Geologia da Academia Chinesa de Ciências Geológicas, conta que foi surpreendido por encontrar um fóssil de uma espécie ainda desconhecida na região. A parte ocidental da província de Liaoning foi o local onde as primeiras espécies de dinossauros com penas foram achadas, na década de 1990. "Descobrir o Zhenyuanlong suni indica que há uma diversidade ainda maior de dinossauros emplumados do que pensávamos", concluiu Junchang Lu.
(Da redação)

domingo, 19 de julho de 2015

18/07/2015 11h00

Pesquisadores tentam identificar fósseis de dinossauros em Cajapió

Assunto foi destaque do Repórter Mirante desde sábado (18).
Rastros retratam antiga união entre a Costa do Maranhão e a da África.



No norte do Maranhão, as escavações à beira-mar estão em busca de fósseis que podem ajudar na compreensão do surgimento do atlântico. Os rastros retratam uma época em que a Costa Maranhense e a Costa da África estavam unidas e serviam de morada para espécies, até então, comuns entre os dois continentes.Na Ilha do Cajual, os fragmentos de dinossauros fazem da área um dos maiores sítios arqueológicos do Brasil. No Baixo Parnaíba, as árvores atravessaram os séculos e se mantiveram de pé, criando um cenário raro na natureza.

sábado, 18 de julho de 2015

21:43 16.07.2015

Descoberto na China fóssil do maior dinossauro com asas



O fóssil tem dois metros de comprimento, pesa 20 quilos e apresenta pequenos 'braços' e longas penas.
Parecido com um pássaro, apesar de ter uma boca com dentes, o Zhenyuanlong Suni, novo espécime de dinossauro com penas, viveu no período do Cretáceo, há cerca de 125 milhões de anos, e era carnívoro.
Segundo um dos coautores da investigação, Steve Brusatte, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, "o fóssil está de tal maneira bem conservado que se podem ver as penas numa grande parte do seu corpo, nomeadamente uma série de grandes penas agarradas aos seus 'braços'".
Até à data, os outros dinossauros com penas que foram encontrados eram pequenos animais, com longas patas dianteiras e largas asas.
Para os paleontólogos, a descoberta levanta uma questão: por que motivo o Zhenyuanlong Suni tinha asas, quando a sua estatura era demasiado grande e os seus 'braços' eram muito pequenos para poder voar?
De acordo com Steve Brusatte, o novo espécime de dinossauro dá, no entanto, novas pistas sobre os Velociraptor, 'celebrizados' nos filmes "Parque Jurássico": teriam penas, tal como o Zhenyuanlong Suni, e mesmo asas grandes, mas eram mais pequenos em termos de dimensões.
Os paleontólogos creem que os primeiros pássaros apareceram há 150 milhões de anos e eram descendentes de pequenos dinossauros com penas.
Lusa.
Conheça o novo dinossauro chifrudo descoberto no Canadá
O 'Wendiceratops pinhornensis', que viveu há cerca de 80 milhões de anos, tem a face coberta de chifres e é um dos mais antigos membros de seu gênero
08/07/2015 às 17:12







Reconstrução do Wendiceratops pinhornensis, um dos mais impressionantes dinossauros chifrudos já descobertos(Danielle Dufault/Reprodução)
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Um grupo de cientistas apresentou nesta quarta-feira um novo dinossauro chifrudo, descoberto em Alberta, no Canadá. A espécie Wendiceratops pinhornensis é da mesma família do famoso Triceratops, mas tinha a face coberta de chifres. Com aproximadamente 6 metros, ele pesava mais de uma tonelada e, com 80 milhões de anos, é o mais antigo fóssil de seu grupo já encontrado pelo homem. A descrição do dinossauro foi feita por especialistas do Museu Real de Ontário, no Canada, e do Museu de História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos, e publicada no site Plos one.
"O novo dinossauro nos ajuda a compreender o início da evolução da ornamentação do crânio em um grupo de dinossauros caracterizados por faces com chifres. Sua cabeça é rodeada por numerosos chifres curvos, o nariz tinha um grande chifre vertical e tudo indica que ele tinha chifres ao redor dos olhos também. É um dos mais  impressionantes dinossauros já descobertos", diz o palentologo David Evans, um dos autores do estudo.

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Conheça 'Hellboy', o dinossauro com chifres descoberto no Canadá

O grande chifre próximo ao nariz, embora representado por amostras fragmentadas, pode representar a primeira ocorrência dessa característica entre o grupo Ceratopsia, à qual pertencem esses dinossauros. De acordo com os pesquisadores, os 200 ossos encontrados no sítio arqueológico eram de pelo menos quatro indivíduos da nova espécie, um jovem e três adultos. Segundo o artigo, a grande diversidade nessa pequena ordem de animais pode estar associada à "radiação adaptativa", fenômeno evolutivo associado à formação de várias espécies em curto espaço de tempo, a partir de uma mesma linhagem ancestral.
Wendiceratops foi o nome escolhido em homenagem ao caçador de fósseis Alberta Wendy Sloboda, que descobriu o sítio arqueológico onde os fósseis foram encontrados.
(Da redação)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

02/07/2015 15h20 - Atualizado em 02/07/2015 21h01

Fósseis de dinossauros achados em Uberaba são apresentados

Dentre as amostras, estão costelas, vértebras e tíbias de dinossauros.
Primeiras descobertas ocorreram em dezembro de 2014.

Do G1 Triângulo Mineiro
MG - FÓSSEIS/DINOSSAUROS/MG - GERAL - Arqueólogos encontram fósseis de costelas, vértebras, tíbias e partes da cintura escapular de dinossauros, todas ainda inseridas nas rochas originais,durante as escavações para a construção de um conjunto de edifícios (Foto: L.ADOLFO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Arqueólogos encontram fósseis de costelas, vértebras, tíbias e partes da cintura escapular de dinossauros, todas ainda inseridas nas rochas originais durante as escavações para a construção de um conjunto de edifícios (Foto: L.ADOLFO/ESTADÃO CONTEÚDO)

                                                                                                                 Novos fósseis de dinossauros achados em Uberaba (MG) foram apresentados à imprensa na tarde desta quinta-feira (2) no Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), que pertence à Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Dentre as amostras estão costelas, vértebras, tíbias e fósseis da cintura escapular de dinossauros, todas ainda inseridas nas rochas originais localizadas no município.
As primeiras descobertas ocorreram em dezembro de 2014, durante escavações para a construção de um novo conjunto de edifício no Bairro São Bento. Um dos fósseis encontrados media mais de 50 centímetros e se tratava de um fragmento de fêmur atribuído a um Titanosauria, espécie de dinossauro herbívoro.
Diante da possibilidade de novas descobertas no local, o CCCP mobilizou uma equipe de técnicos para iniciar um programa de monitoramento, com o objetivo de resguardar a integridade do patrimônio paleontológico do local. A iniciativa teve o apoio da empresa responsável pelas obras.
De acordo com o geólogo do CCCP/UFTM, Luiz Carlos Ribeiro, na primeira quinzena de abril novas descobertas começaram a aparecer. No entanto, em razão das chuvas, os trabalhos tiveram de ser paralisados e só foram retomadas no dia 22 de junho.

“Estes achados têm um grande valor científico, pois associam-se à FormaçãoUberaba, unidade geológica pouco prospectada paleontologicamente até o momento, o que abre novas oportunidades para se conhecer grupos de animais distintos dos que vêm sendo descobertos desde 1945. Assim, há uma possibilidade de que os fósseis já descobertos, somados aos que ainda podem aparecer, sejam suficientes para descrição de um novo grupo de dinossauro”, disse Ribeiro.
Ainda de acordo com o geólogo, o programa de monitoramento e salvamento paleontológico ocorreu em harmonia com o desenvolvimento das obras e não houve paralisações ou atrasos nas atividades.
Zoneamento paleontológico
Além dos fósseis, foram apresentadas as medidas adotadas pela Secretária Municipal de Meio Ambiente seguindo as recomendações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Ministério Público Federal (MPF). O Município analisa a proposta de implementação de um ‘Zoneamento Paleontológico’.
Segundo o MPMG e MPF, o município deve providenciar guia mostrando as áreas com diversos graus de interesse paleontológico. O mapa servirá para orientar a ocupação e desenvolvimento, em especial das obras que escavarão dos solos e rochas dentro do município.
Fósseis encontrados em escação em Peirópolis (Foto: Luís Adolfo/UFTM)Primeiras descobertas em Uberaba começaram em 2014 (Foto: Luís Adolfo/UFTM)

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Washington, nos Estados Unidos, ganha seu primeiro dinossauro

O animal viveu no período Cretáceo há aproximadamente 80 milhões de anos e pode ter sido um dos últimos de sua espécie



Fêmur do dinossauro encontrado em Washington, nos Estados Unidos
(Peecook et al./Divulgação)
O Estado de Washington, nos Estados Unidos, ganhou seu primeiro dinossauro. Seu fóssil foi descoberto por acaso enquanto pesquisadores americanos procuravam vestígios de moluscos. O estado do osso que encontraram, de 42 centímetros de comprimento e 22 centímetros de largura, indica que o dinossauro viveu há aproximadamente 80 milhões de anos, no período Cretáceo, quando os dinossauros foram extintos. A descrição do novo dinossauro foi publicada nesta quarta-feira no periódico Plos One.
De acordo com os autores do estudo, Christian Sidor e Brandon Peecock, do Museu de História Natural e Cultura de Burke e da Universidade de Washington, o fóssil é uma parte do fêmur esquerdo de um terópode, grupo que reúne dinossauros bípedes e carnívoros, como o tiranossauro rex e o velociraptor. De acordo com as análises do osso, há grandes chances que o animal seja do grupo dos tiranossauros mas, como a amostra é pequena, serão necessárias análises mais detalhadas para identificar a que família ou a que espécie o dinossauro pertencia. Os cientistas estimam que o fêmur completo media mais de 1 metro de comprimento.
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Na praia - Outra descoberta feita pelos paleontólogos é a probabilidade de que esse dinossauro tenha morrido perto do mar, já que, dentro dos ossos, também foram encontrados moluscos pré-históricos que viviam em águas rasas.
Conhecido por marcar o apogeu dos dinossauros, o período Cretáceo era dominado por esses grandes e ferozes répteis. Entretanto, nesse mesmo período ocorreu a extinção desses animais e o surgimento dos mamíferos placentários. O dinossauro de Washington é o primeiro a ser descoberto no Estado, mas pode ter sido um dos últimos dinossauros de sua espécie.
(Da redação)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Conheça 'Hellboy', o dinossauro com chifres descoberto no Canadá











Ilustração do Royal Tyrrell Museum of Palaeontology, mostra como seria o animal(Royal Tyrrell Museum of Palaeontology/Divulgação)
Um grupo de paleontólogos descobriu no Canadá o exemplar de uma espécie desconhecida de dinossauro, apelidado de "Hellboy", como o personagem dos quadrinhos, por causa dos chifres. Hellboy, científicamente batizado de Regaliceratops peterhewsi em referência ao folho enorme em forma de colarinho que leva atrás da cabeça e a seu descobridor, Peter Hew, seria um herbívoro de 65 milhões de anos. O achado, feito há dez anos mas confirmado somente agora, foi publicado na última edição da revista Current Biology.
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"Este espécime vem da região de Alberta, onde não havíamos encontrado fósseis de dinossauros com chifres antes, o que nos fez suspeitar de que essa fosse uma descoberta importante", explicou Caleb Brown, paleontólogo do museu Royal Tyrrell. "Mas apenas depois de separar o fóssil da rocha, no laboratório, os cientistas perceberam que estavam diante de uma espécie totalmente nova." A reconstituição de Hellboy revelou que ele era semelhante em muitos aspectos ao Tricerátopo, mas com um folho ao redor da cabeça muito peculiar, um chifre mais imponente no nariz e um pequeno sobre cada olho. Segundo os paleontólogos, o achado é importante especialmente por suas implicações 
sobre a evolução dos dinossauros com chifres.

















Ilustração mostra como seria o crânio do animal(Royal Tyrrell Museum of Palaeontology/Divulgação)
Os dinossauros com chifres se dividem em dois grupos. O primeiro é o dos Chasmossauros, dotados de um pequeno chifre no nariz e outros mais imponentes sobre os olhos, além de um amplo folho. O segundo é o dos Centrossauros, com um grande chifre no nariz e outros menores sobre os olhos, e um folho menor. De acordo com Caleb Brown, Hellboy pertence aos Chasmossauros, mas com ornamentos parecidos com os dos Centrossauros, daí ele ser visto como um possível elo evolutivo entre os dois grupos. Os pesquisadores esperam agora encontrar uma maior quantidade de espécimes de Regaliceratops, e planejam uma reconstrução digital do crânio de "Hellboy".
Os Centrossauros desapareceram da face da Terra vários milhões de anos antes dos Chasmossauros, que se extinguiram junto com os demais dinossauros no final do Cretáceo, há 65 milhões de anos. O desaparecimento dos dinossauros e de muitas outras espécies é atribuído à queda de um enorme meteoro, que alterou o clima da Terra.

(Da redação com agência France-Presse)