domingo, 19 de julho de 2015

18/07/2015 11h00

Pesquisadores tentam identificar fósseis de dinossauros em Cajapió

Assunto foi destaque do Repórter Mirante desde sábado (18).
Rastros retratam antiga união entre a Costa do Maranhão e a da África.



No norte do Maranhão, as escavações à beira-mar estão em busca de fósseis que podem ajudar na compreensão do surgimento do atlântico. Os rastros retratam uma época em que a Costa Maranhense e a Costa da África estavam unidas e serviam de morada para espécies, até então, comuns entre os dois continentes.Na Ilha do Cajual, os fragmentos de dinossauros fazem da área um dos maiores sítios arqueológicos do Brasil. No Baixo Parnaíba, as árvores atravessaram os séculos e se mantiveram de pé, criando um cenário raro na natureza.

sábado, 18 de julho de 2015

21:43 16.07.2015

Descoberto na China fóssil do maior dinossauro com asas



O fóssil tem dois metros de comprimento, pesa 20 quilos e apresenta pequenos 'braços' e longas penas.
Parecido com um pássaro, apesar de ter uma boca com dentes, o Zhenyuanlong Suni, novo espécime de dinossauro com penas, viveu no período do Cretáceo, há cerca de 125 milhões de anos, e era carnívoro.
Segundo um dos coautores da investigação, Steve Brusatte, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, "o fóssil está de tal maneira bem conservado que se podem ver as penas numa grande parte do seu corpo, nomeadamente uma série de grandes penas agarradas aos seus 'braços'".
Até à data, os outros dinossauros com penas que foram encontrados eram pequenos animais, com longas patas dianteiras e largas asas.
Para os paleontólogos, a descoberta levanta uma questão: por que motivo o Zhenyuanlong Suni tinha asas, quando a sua estatura era demasiado grande e os seus 'braços' eram muito pequenos para poder voar?
De acordo com Steve Brusatte, o novo espécime de dinossauro dá, no entanto, novas pistas sobre os Velociraptor, 'celebrizados' nos filmes "Parque Jurássico": teriam penas, tal como o Zhenyuanlong Suni, e mesmo asas grandes, mas eram mais pequenos em termos de dimensões.
Os paleontólogos creem que os primeiros pássaros apareceram há 150 milhões de anos e eram descendentes de pequenos dinossauros com penas.
Lusa.
Conheça o novo dinossauro chifrudo descoberto no Canadá
O 'Wendiceratops pinhornensis', que viveu há cerca de 80 milhões de anos, tem a face coberta de chifres e é um dos mais antigos membros de seu gênero
08/07/2015 às 17:12







Reconstrução do Wendiceratops pinhornensis, um dos mais impressionantes dinossauros chifrudos já descobertos(Danielle Dufault/Reprodução)
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Um grupo de cientistas apresentou nesta quarta-feira um novo dinossauro chifrudo, descoberto em Alberta, no Canadá. A espécie Wendiceratops pinhornensis é da mesma família do famoso Triceratops, mas tinha a face coberta de chifres. Com aproximadamente 6 metros, ele pesava mais de uma tonelada e, com 80 milhões de anos, é o mais antigo fóssil de seu grupo já encontrado pelo homem. A descrição do dinossauro foi feita por especialistas do Museu Real de Ontário, no Canada, e do Museu de História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos, e publicada no site Plos one.
"O novo dinossauro nos ajuda a compreender o início da evolução da ornamentação do crânio em um grupo de dinossauros caracterizados por faces com chifres. Sua cabeça é rodeada por numerosos chifres curvos, o nariz tinha um grande chifre vertical e tudo indica que ele tinha chifres ao redor dos olhos também. É um dos mais  impressionantes dinossauros já descobertos", diz o palentologo David Evans, um dos autores do estudo.

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O grande chifre próximo ao nariz, embora representado por amostras fragmentadas, pode representar a primeira ocorrência dessa característica entre o grupo Ceratopsia, à qual pertencem esses dinossauros. De acordo com os pesquisadores, os 200 ossos encontrados no sítio arqueológico eram de pelo menos quatro indivíduos da nova espécie, um jovem e três adultos. Segundo o artigo, a grande diversidade nessa pequena ordem de animais pode estar associada à "radiação adaptativa", fenômeno evolutivo associado à formação de várias espécies em curto espaço de tempo, a partir de uma mesma linhagem ancestral.
Wendiceratops foi o nome escolhido em homenagem ao caçador de fósseis Alberta Wendy Sloboda, que descobriu o sítio arqueológico onde os fósseis foram encontrados.
(Da redação)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

02/07/2015 15h20 - Atualizado em 02/07/2015 21h01

Fósseis de dinossauros achados em Uberaba são apresentados

Dentre as amostras, estão costelas, vértebras e tíbias de dinossauros.
Primeiras descobertas ocorreram em dezembro de 2014.

Do G1 Triângulo Mineiro
MG - FÓSSEIS/DINOSSAUROS/MG - GERAL - Arqueólogos encontram fósseis de costelas, vértebras, tíbias e partes da cintura escapular de dinossauros, todas ainda inseridas nas rochas originais,durante as escavações para a construção de um conjunto de edifícios (Foto: L.ADOLFO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Arqueólogos encontram fósseis de costelas, vértebras, tíbias e partes da cintura escapular de dinossauros, todas ainda inseridas nas rochas originais durante as escavações para a construção de um conjunto de edifícios (Foto: L.ADOLFO/ESTADÃO CONTEÚDO)

                                                                                                                 Novos fósseis de dinossauros achados em Uberaba (MG) foram apresentados à imprensa na tarde desta quinta-feira (2) no Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), que pertence à Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Dentre as amostras estão costelas, vértebras, tíbias e fósseis da cintura escapular de dinossauros, todas ainda inseridas nas rochas originais localizadas no município.
As primeiras descobertas ocorreram em dezembro de 2014, durante escavações para a construção de um novo conjunto de edifício no Bairro São Bento. Um dos fósseis encontrados media mais de 50 centímetros e se tratava de um fragmento de fêmur atribuído a um Titanosauria, espécie de dinossauro herbívoro.
Diante da possibilidade de novas descobertas no local, o CCCP mobilizou uma equipe de técnicos para iniciar um programa de monitoramento, com o objetivo de resguardar a integridade do patrimônio paleontológico do local. A iniciativa teve o apoio da empresa responsável pelas obras.
De acordo com o geólogo do CCCP/UFTM, Luiz Carlos Ribeiro, na primeira quinzena de abril novas descobertas começaram a aparecer. No entanto, em razão das chuvas, os trabalhos tiveram de ser paralisados e só foram retomadas no dia 22 de junho.

“Estes achados têm um grande valor científico, pois associam-se à FormaçãoUberaba, unidade geológica pouco prospectada paleontologicamente até o momento, o que abre novas oportunidades para se conhecer grupos de animais distintos dos que vêm sendo descobertos desde 1945. Assim, há uma possibilidade de que os fósseis já descobertos, somados aos que ainda podem aparecer, sejam suficientes para descrição de um novo grupo de dinossauro”, disse Ribeiro.
Ainda de acordo com o geólogo, o programa de monitoramento e salvamento paleontológico ocorreu em harmonia com o desenvolvimento das obras e não houve paralisações ou atrasos nas atividades.
Zoneamento paleontológico
Além dos fósseis, foram apresentadas as medidas adotadas pela Secretária Municipal de Meio Ambiente seguindo as recomendações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Ministério Público Federal (MPF). O Município analisa a proposta de implementação de um ‘Zoneamento Paleontológico’.
Segundo o MPMG e MPF, o município deve providenciar guia mostrando as áreas com diversos graus de interesse paleontológico. O mapa servirá para orientar a ocupação e desenvolvimento, em especial das obras que escavarão dos solos e rochas dentro do município.
Fósseis encontrados em escação em Peirópolis (Foto: Luís Adolfo/UFTM)Primeiras descobertas em Uberaba começaram em 2014 (Foto: Luís Adolfo/UFTM)